Antônio Sávio de Resende - Tonhão



Contabilidade e Destino

03-11-2016

Observemos um instituto bancário em suas operações rotineiras.

Todo cliente em dificuldade nele comparece, rogando certos favores.

Vemos aí aqueles que por excessivamente comprometidos, requisitam mais vastos suprimentos, buscando a solução de grandes contas em mais amplo setor de serviço; os que solicitam a reforma dos títulos que não podem pagar no dia justo; os que suplicam moratória adequada às aflições que atravessam; e os que se decidem a aceitar juros pesados e escorchantes, na tentativa suprema de liquidar os débitos que contraíram em outros campos de expectativa e de ação.

Todos lutam e sofrem, condicionados aos regulamentos a que se sujeitam, trabalhando pela quitação que lhes devolverá o nome à respeitabilidade devida.

Assim, também, na Contabilidade Divina, todos nós, no balanço de antigos débitos, imploramos essa ou aquela providência consentânea com as nossas necessidades.

Há quem peça a provação da riqueza para desvencilhar-se de pesados grilhões nos círculos da economia terrestre e há quem rogue penúria, buscando aprender como se deve agir na fartura.

Há quem suplique doenças do corpo para valorizar a saúde e há quem solicite saúde para estender assistência aos enfermos dos quais se fez devedor.

Há quem requisite mutilações e defeitos no campo físico para reconquistar a felicidade na vida imperecível e há quem advogue para si mesmo a concessão de harmonia corpórea para a realização de tarefas determinadas em benefício dos outros.

Há quem se proponha a receber um cérebro claro e forte para servir aos ignorantes e há quem peça um cérebro frustrado para restaurar-se, através da humildade e da dor, perante o próprio destino.

Se já te conscientizaste quanto à grandeza da Criação, confere os talentos e as inibições que te assinalam e por eles compreenderás de que tarefa mais alta a vida te incumbe no curto espaço da existência terrestre, porque facilidade ou obstáculo, ouro fácil e recurso difícil, raciocínio pronto e idéia tardia, são empréstimos da Providência Divina, com tempo exato para o acerto preciso em nosso próprio favor, diante das Leis de Deus.

Do livro Nascer e renascer, de Emmanuel, por Chico Xavier.


REFLEXÃO

“Não precisas procurar adivinhos para saber o que te espera, nem necessitas daqueles outros que te descubram o passado que já conheces pelas próprias tendências. A vida é o presente vivo e imperecível. Na tela das horas, somos o ontem que se foi e seremos o amanhã que virá. A semente plantada resume todas as nossas cogitações em torno do porvir.

Terás o que cultivas. Não colherás figos na macieira e vice-versa. Ciente de que todos os pensamentos e atos são sementeiras de destino, seleciona o material que consideres adequado à tua felicidade e centraliza-o no serviço do bem aos semelhantes.

Do que deres presentemente, recolherás os resultados depois. O futuro começa agora. Cede hoje à vida o que possuas de melhor e, amanhã, aquilo que a vida tenha de melhor te responderá”

Do livro Jóia, de Emmanuel, por Chico Xavier.


Por: Antônio Sávio de Resende – Tonhão - email’s: asavio921@uol.com.br; asavio@uaivip.com.br; asavio.fcvv@gmail.com; asavio13@uol.com.br



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